segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não valorizem o Mal

Não valorizem o Mal,Valorizem o bem,
Não valorizem o Mal,Não alimentem os seus demônios interiores,
Não valorizem o Mal,Valorizem a bondade, a sua luz interior,
Não valorizem o Mal,Nem sempre o que seus olhos lhes mostram são imagens reais, pois podem ser criação de sua mente ou imagens implantadas do que querem que vejam,
Não valorizem o Mal,Valorizem a importância de Deus em suas vidas,
Não valorizem o mal,
Para não acabarem sendo escravos dele,
Não valorizem o mal,Nem tudo é demanda ou ataque espiritual,
Não valorizem o mal,
Olhem para dentro de si e vejam que lá esta a fonte da atuação negativa,
Não valorizem o mal,Se houve a atuação, é porque houve afinidade vibratória e, por conseguinte algo a ser resolvido por vocês mesmos,
Não valorizem o mal,Parem de procurar no externo ou em terceiros a causa dos seus problemas,
Não valorizem o mal,O seu maior inimigo são vocês mesmos, é a auto-sabotagem ao seu plano pessoal divino,
Não valorizem o mal,Quando pararmos de procurar o mal onde ele não existe, estaremos de frente para com Deus.

Palavras do Senhor Ogum Matinata aos médiuns do Centro Espiritualista 7 Lanças, Curitiba – PR. 15/04/2012 - http://umbandasagradacuritiba.blogspot.com.br/

cuidando da própria Vida

Vivemos momentos difíceis no Orbe terrestre. O mal é divulgado com força, a violência se justifica como condição de convívio, a sexualidade viciante densifica o amor e deturpa os afetos, as doenças crescem, como produto de uma vida baseada na competição, no desequilíbrio emocional e na falta de conhecimento sobre si e sobre Deus. Todos os espíritos sofrem em algum nível. E esse sofrimento dá base para comportamentos que não são condizentes com um mundo melhor ou, pelo menos, com um estado de espírito mais equilibrado.
O que está faltando?
As religiões, seitas e filosofias se multiplicam e são divulgadas com facilidade. Temos acesso a informação de maneira muito ampla, mas não conseguimos ser sábios. Temos teorias e conceitos profundos sobre quase tudo o que há, distribuímos conselhos às pencas, mas não conseguimos resolver pequenos desafios que nossas escolhas nos trazem.
O que estamos fazendo de nossa encarnação?
Vivemos míopes diante da espontaneidade e da pureza da alma. Nos afastamos do Deus que habita dentro de nós...desconhecemos nossas necessidades mais intimas de aprendizado e equilíbrio. Desconhecemos a natureza de nossa Alma e atribuímos a outros responsabilidades que são exclusivamente nossas. De modo geral, não respeitamos nem nossas necessidades físicas básicas, tal como comer e dormir direito...
Tudo isso para que? Para dizer por ai que somos vítimas do destino? De um Deus intimidador?
Dia a dia vamos nos enredando em laços invisíveis e fortalecendo o cativeiro de nossa alma.
O que temos feito com as oportunidades de redenção e liberdade?
Quantas vezes temos que ajudar uma pessoa que tem a mesma dificuldade que nós mesmos? Quantas vezes somos convidados a mudar, a perdoar, a escolher de modo diferente, a recomeçar o caminho? Todos erramos e muito, mas há sempre a possibilidade de olhar de modo diferente para toda e qualquer situação, aprendendo com ela e escolher outros caminhos...
Quando postas essas questões para nossos amados mentores, geralmente eles nos aconselham a observar o que estamos fazendo e que nos leva para longe do caminho da Lei Maior. Segundo o que nos ensinam, todo e qualquer sofrimento é sinal de que estamos indo contra com nosso compromisso encarnatório. Para saber o que estamos fazendo de inadequado é necessário praticar momentos de meditação e reflexão profundas. Nos quais nos vemos como somos e identificamos o que temos que mudar. A Espiritualidade Superior está ao nosso lado para nos dar forças para a necessária transformação e, claro, resignação e entendimento para aceitar o que não podemos mudar ainda.
Isso é viver a mediunidade baseada na espiritualização e não apenas no fenômeno, isso é saber usar seu livre arbítrio, assim como, entre outras coisas, é vivenciar a religiosidade na vida real.
Imagino que aquela disciplina que é tão exigida dentro do Centro deva fazer algum sentido na nossa vida terrena também, não é mesmo? O silêncio, a prece, o distanciamento das situações negativas, a mudança de comportamento, o cuidado com as palavras, com os pensamentos, com os excessos de qualquer natureza, o cuidado com a vitimização e com a culpabilidade... etc. Tudo o que nos é ensinado dentro do Terreiro deve ser posto em prática na intimidade de nossa vida de alguma forma para além do acendimento de velas, de incorporações incautas ou de aconselhamentos puritanos. Se cada um cuida de seu caminho e, portanto, de sua vibração, estaremos contribuindo amplamente para o trabalho que as esferas superiores desempenham na Terra.
E, mais do que apenas dentro dos Terreiros e demais Templos religiosos, temos que nos conscientizar que servimos de instrumento também fora desses espaços. E o que aprendemos dentro deles deve servir à nossa encarnação e ao compromisso individual com a Divindade.
Olhemos para nossa Vida, para nossas escolhas, vamos viver o que aprendemos, com coragem, alegria e humildade e, assim, mudar nosso destino, fazendo valer a atual oportunidade encarnatória. Vamos fazer de nossa vida campo fértil para a Espiritualidade Superior e assim não coadnuar com a negatividade e repetição de ciclos cármicos. O que acham? Vamos tentar?

Carinho e axé,
Nelly