A senzala exalava o calor de um local superlotado, o suor de mais um dia brutal de trabalho, e o medo de novas ordens ou atitudes desmedidas.
O breu já se formava lá fora em noite sem lua, que prometia chuva. Nenhuma luz entrava pelas frestas da taipa desvastada pelo tempo e não se viam os animais que penetravam, insetos noturnos. Havia sempre o risco de uma cobra por baixo do tapete improvisado que protegia do chão áspero, feito de folhas de bananeira e palha de folha de cana. Por isso, sempre havia aqueles encarregados de bater todo o espaço com varas de bambu, para espantá-las. Um ou outro pequeno candeeiro, pois sinhozinho não gostava de gastar óleo de baleia com negros.
A senzala quadrangular era dividida em quatro setores : os homens de um lado, mulheres de outro, as mulheres com filhos recem-nascidos num terceiro canto, filhos estes de pele mais clara, e alguns até de olhos verdes. Os pretos e as pretas não podiam coabitar nem ter filhos, exceto se o “procriador” se destacasse muito pela força e inteligência. Não havia querer, não havia gostar.
No quarto último canto, os velhos, escravos e escravas juntos, já que não se reproduziam mais, haviam conseguido sobreviver à lida, aos maus tratos e à tristeza de ver seu povo sofrendo tanto.Traziam ainda a mente lúcida, sabiam receitas para curar todo o tipo de moléstias, sabiam rezar contra os males do corpo, e aguardavam a madrugada para entoarem seus cantigos nostálgicos, espantarem o banzo, e ensinarem aos outros suas lendas, suas origens e tradições. Alguns incorporavam velhos espíritos das florestas, dos cursos dágua, do fundo da terra, e rendiam seu culto de Fé a Olorum, Orixalá, Oxumaré, Obaluaiê, Iroko, Nanã Buruku e a Abikú, este último, pelo grande número de crianças que morriam. Colocavam em um pequeno pote de barro, o que tinham conseguido trazer escondido do parco almoço, um pouco de fubá, inhame, umas favas de feijão e enfeitavam com flores, completando com Amor e Devoção a singela entrega.
Tambem rendiam respeito ao Exu Kimbandeiro, pois na senzala só haviam negros bantos. Os caçadores de escravos haviam se espalhado de tal maneira que depois deles não houve mais os Tatás africanos, destruindo na África toda uma cultura milenar. Ou quem sabe era mesmo o momento dela migrar através do oceano para este Brasil que ainda não percebia o tamanho do horror que abrigava em seu generoso chão.
Havia ali naquele pobre albergue desguarnecido, uma velha escrava pequena, de passos miúdos, mãos mágicas que consertavam ossos quebrados, feridas abertas, corações partidos… Não tinha tido tempo de completar sua iniciação de Sacerdotisa em sua Terra, o Congo, quando foi aprisionada e separada dos seus. A solidão, a tristeza, a saudade, a perda das esperanças de ver suas matas novamente, não lhe haviam dobrado a cerviz. Do mesmo modo que era meiga, era firme, e se dedicava ao mundo espiritual incansavelmente, de alguma maneira conseguindo amenizar um pouco o sofrimento daqueles que estavam ali.
Ensinava que seu Povo era de caçadores, mas também guerreiros, e que mesmo desarmados e vencidos, cada negro ali tinha de manter a cabeça em pé, o pensamento focado na superação das provas físicas e a necessidade da solidariedade para obterem um pouco de Paz no seu dia a dia.
Ela já não tinha força para trabalhar no plantio da cana ou na colheita do milho, mas Sinhazinha mais de uma vez havia lhe chamado para curar seus filhos. Assim, ela passava seus dias curando, cantando, sorrindo com seus olhos enevoados pela idade, enquanto tratava das feridas dos que eram castigados.
Mas naquela noite sem Lua, com a chuva já encharcando o chão, deixando o sono de todos ainda mais desconfortável, subitamente o capataz da fazenda invade o local, destrancando e abrindo a porta com violência gritanto: “Um negro desgraçado fugiu, Uma fuga, uma vida.”! E agarrou o adolescente Jerônimo, que embora jovem era muito alto e forte, além de mostrar grande personalidade. Jerônimo iria pagar pela fuga. Com força descomunal para seu tamanho, na hora do derradeiro golpe do facão, Maria Quimbandeira desviou a arma certeira, salvando o menino, mas ela própria caiu, transpassada pela lâmina, e em pouco tempo sucumbiu, sem um gemido.
Acordou junto a sua floresta africana, em meio a uma linda dança de encantados. O grande Babá-Egun a ela se dirigiu lhe dando o comando de duzentos guerreiros e disse:
“ Babá Maria, sua missão na Terra findou, mas se inicia aqui uma muito maior, junto aos homens, embora nenhum deles poderá vê-la. Irás ainda por muiito tempo vagar o Planeta, com a finalidade de proteger os homens do mal, e junto com outros milhares que estão fazendo o mesmo trabalho, até o dia em que poderás sentar à beira deste riacho e descansar. Agora não, que é tempo de muitas modificações e auxílio aos homens encarnados. Eis que sai de cena a velha Maria e surge a Vovó Maria da Pemba, sempre protegendo, amparando, fortalecendo e abençoando seus protegidos”.
Eis mais uma linda e comovente história de ascensão de uma alma, que se dedica até hoje, no silencio de outros planos a semear o Bem, amar incondicionalmente, a velar por aqueles que lhes afinizam, desmanchando demandas quebrantos e mazelas .
Salve Vovó Maria da Pemba! Salve a Sua Luz e a Sua Coroa! Adorei a Almas! Salve a África! Salve a Bahia! Salve o nosso Brasil!
Alex de Oxóssi
Rio Bonito – RJ
(retirado de http://povodearuanda.wordpress.com/2011/05/13/morre-uma-escrava-nasce-uma-preta-velha/)
Palavras por uma Umbanda que zela pela sabedoria, fraternidade e comunhão. Palavras que ajudam a sentir a Aruanda em nosso coração. Palavras que guiam, que marcam, que multiplicam a Paz. Essa é a Palavra de Preto Velho! E ela pode ter qualquer cor...
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O Preto Velho e o Julgamento do Médium
Dentro do Centro Espírita,
Os mestres de branco aconselhavam e oravam.
Fora do Centro e de vista,
O preto velho a todos protegia e guardava.
O Médium sentou e se preparou,
Para psicografar a mensagem.
Quando o preto velho se aproximou,
O moço ficou julgando a entidade.
"Onde já se viu espírito,
Com esse jeito de ex-escravo negro?
Se ele fosse mesmo evoluído,
Não falaria assim desse jeito."
O preto velho sorriu,
Mesmo perdendo a viagem.
Não entendia o preconceito do médium,
Mas, ainda assim, deu-lhe um passe.
Ele sabia que no dia certo,
Aquele médium perceberia o fato:
Que se aprende tanto com o médico,
Quanto com o operário.
Despediu-se dos mestres do Centro,
Que lhe olharam pedindo paciência.
Embora o trabalho ainda fosse lento,
Aumentava o discernimento e consciência.
A cada dia que passa,
Os novos médiuns estão descobrindo.
Que não importa como se fala,
E sim o que está sendo dito.
Por isso é que na rua ou no Terreiro de Umbanda,
O Preto Velho continua o seu trabalho e nunca pára.
Até que os tambores de Aruanda
O convidem para uma outra jornada.
- Frank -
Londres, 08 de abril de 2003.
(retirado de http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9089&catid=31&Itemid=57)
Os mestres de branco aconselhavam e oravam.
Fora do Centro e de vista,
O preto velho a todos protegia e guardava.
O Médium sentou e se preparou,
Para psicografar a mensagem.
Quando o preto velho se aproximou,
O moço ficou julgando a entidade.
"Onde já se viu espírito,
Com esse jeito de ex-escravo negro?
Se ele fosse mesmo evoluído,
Não falaria assim desse jeito."
O preto velho sorriu,
Mesmo perdendo a viagem.
Não entendia o preconceito do médium,
Mas, ainda assim, deu-lhe um passe.
Ele sabia que no dia certo,
Aquele médium perceberia o fato:
Que se aprende tanto com o médico,
Quanto com o operário.
Despediu-se dos mestres do Centro,
Que lhe olharam pedindo paciência.
Embora o trabalho ainda fosse lento,
Aumentava o discernimento e consciência.
A cada dia que passa,
Os novos médiuns estão descobrindo.
Que não importa como se fala,
E sim o que está sendo dito.
Por isso é que na rua ou no Terreiro de Umbanda,
O Preto Velho continua o seu trabalho e nunca pára.
Até que os tambores de Aruanda
O convidem para uma outra jornada.
- Frank -
Londres, 08 de abril de 2003.
(retirado de http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9089&catid=31&Itemid=57)
Umbanda é coisa séria, pra gente séria!
A vidência, não deve ser encarada como um "buraco de uma fechadura"
Onde qualquer um olha, vê e fala o que deseja sem medir as consequências de seus atos
A vidência, como qualquer outra faculdade mediunica, deve ser encarada com responsabilidade e bom senso
Devendo a mesma ser utilizada somente quando necessário e não a titulo de adivinhação, mas sim, de caridade com nosso semelhante
Lembrando as palavras do saudoso Caboclo Mirim:
"Umbanda é coisa séria, pra gente séria"
E na qualidade de espíritos em evolução que todos somos arriscamos completar:
"Mediunidade não é jogo de exibicionismo, mas sim, dom divino que dever ser conduzido com bom senso, responsabilidade e humildade"
PAI ANTONIO DAS ALMAS
Onde qualquer um olha, vê e fala o que deseja sem medir as consequências de seus atos
A vidência, como qualquer outra faculdade mediunica, deve ser encarada com responsabilidade e bom senso
Devendo a mesma ser utilizada somente quando necessário e não a titulo de adivinhação, mas sim, de caridade com nosso semelhante
Lembrando as palavras do saudoso Caboclo Mirim:
"Umbanda é coisa séria, pra gente séria"
E na qualidade de espíritos em evolução que todos somos arriscamos completar:
"Mediunidade não é jogo de exibicionismo, mas sim, dom divino que dever ser conduzido com bom senso, responsabilidade e humildade"
PAI ANTONIO DAS ALMAS
Iniciação
Iniciar-se é envergar a túnica da humildade.
Iniciar-se é servir primeiro antes de ser servido.
Ser iniciado é calar para que os outros falem.
Não querer ser mais do que ninguém, ser sempre abenegado.
Ser sempre conciliador e de todas as formas buscar a reunião dos antagonismos.
Buscar na união dos opostos, o elo perdido.
Isso é que é ser iniciado.
O iniciado é o que tem consciência de saber onde põe a mão, por que põe a mão, com que finalidade vai colocar a outra mão, se precisar, e como tira as duas mãos.
O iniciado é aquele que entende que está se renovando, renovando o outro, está se aprimorando, aprimorando o outro.
Que todos possam se iniciar na própria vida, aprendendo a serem médiuns, aprendendo a colher o fruto na hora certa.
O Guardião
(retirado do Livro Iniciação à Umbanda, Editora Madras, 2008).
Iniciar-se é servir primeiro antes de ser servido.
Ser iniciado é calar para que os outros falem.
Não querer ser mais do que ninguém, ser sempre abenegado.
Ser sempre conciliador e de todas as formas buscar a reunião dos antagonismos.
Buscar na união dos opostos, o elo perdido.
Isso é que é ser iniciado.
O iniciado é o que tem consciência de saber onde põe a mão, por que põe a mão, com que finalidade vai colocar a outra mão, se precisar, e como tira as duas mãos.
O iniciado é aquele que entende que está se renovando, renovando o outro, está se aprimorando, aprimorando o outro.
Que todos possam se iniciar na própria vida, aprendendo a serem médiuns, aprendendo a colher o fruto na hora certa.
O Guardião
(retirado do Livro Iniciação à Umbanda, Editora Madras, 2008).
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Um pouco da minha história
Toda vez em que vejo um médium novo colocando a roupa branca pela primeira vez (grande insígnia da prática mediúnica na Umbanda), lembro do dia em que eu coloquei pela primeira vez a minha. O coração afobado, o rosto afogueado, tremia que só, sentia uma alegria, uma emoção, tudo era luz e ritmo. Me sentia tão grata por poder estar ali, fazendo parte daquela beleza toda. Na primeira noite, na chegada, ainda sem saber o que tinha que fazer, nem como me posicionar, não me contive, fui até a frente do Congá e conversei com a imagem de Jesus que ali estava - grande, iluminada, bondosa e, na prosa toda pedi para nunca deixar de ser um instrumento do Amor Maior. Chorei, claro, porque quem me conhece sabe que para cair lágrima desses olhos basta estar olhando (rsrs). Brincadeiras a parte, chorei, porque ali eu senti uma força tão grande, que intimamente eu sabia que era um caminho apenas para a frente e para o Bem. Parecia que eu tinha voltado para casa, a casa dos espíritos, a casa do meu espírito.
Até hoje me emociono em lembrar...
Depois a cantoria, as palmas, os movimentos de corpo, o axé das entidades, os olhos curiosos, aprender a cambonear, aprender a conviver com as Entidades, os ritos, os mistérios, sempre tanta encantaria, tanta lindeza...Descobri como é ser filha de Ogum e de Iemanjá. A força e poder gerador deles sempre me guiaram, mesmo na minha ignorãncia...Assim, as escolhas foram me levando para outras Giras, conheci pessoas
impagáveis e insubstituíveis no trato e no entendimento das vivências mediúnicas. Não conheci o que era a solidão junto aos Mentores, fiz e ainda faço amigos espirituais maravilhosos, únicos.
Aprendi a conversar com eles, a respeitar e, com eles sorrir e rir pra Vida. "Pra tudo dá-se um jeito...desde que se tenha Fé, minha filha!"
Os anos foram passando e com eles o entendimento sobre o que é Umbanda, o que significa vestir o branco e ser médium foi se construindo e consolidando.
Aprendi a me posicionar perante meus irmãos de Fé, aprendi a me posicionar perante a minha própria mediunidade e, por consequência, em minha Vida. Entendi que a mediunidade é importante, mas nada paga a compreensão e aceitação de si mesmo e da sua responsabilidade.
Nem tudo foram flores e alegrias, houveram decepções, lamentos, revolta, preconceitos, incompreensão. Mas escolhi sempre seguir em frente, como ainda sigo.
Hoje, percebo o que é ser filha de todos os Orixás :"Somos filhos das estrelas"- ensina a mentora... E desse jeito vou tentando, por meio de meu Pai e de minha Mãe, vivenciar e aprender com as demais energias divinas que emanam da natureza.
As descobertas ainda são grandes, a alma, agora um pouco mais calejada, tem aprendido o silêncio, a responsabilidade e o compromisso. A aprendizagem não está sequer próxima do fim (ainda bem!!!). Ainda sinto muita alegria, mas agora, estando de um outro lado...assumindo a formação de tantos outros médiuns, que como eu, fazem dessa religião uma forma de busca por si mesmo e pelo entendimento da Vida em seu maior sentido:como espíritos!
Sei que a Jornada ainda é longa e, feita a maior parte em passos curtos e lentos. Sei que não estou sozinha e, assim como na primeira vez que coloquei a roupa branca, venho tentando me posicionar a serviço do Amor Maior.
As provas são muitas, os obstáculos também - tanto internos quanto externos. Mas o crescimento é feito no desafio, não é? E esse é só o começo da história...
Muito Axé a todos!
Salve a Umbanda!
Salve o Povo de Aruanda!
Abraços,
Nelly
Até hoje me emociono em lembrar...
Depois a cantoria, as palmas, os movimentos de corpo, o axé das entidades, os olhos curiosos, aprender a cambonear, aprender a conviver com as Entidades, os ritos, os mistérios, sempre tanta encantaria, tanta lindeza...Descobri como é ser filha de Ogum e de Iemanjá. A força e poder gerador deles sempre me guiaram, mesmo na minha ignorãncia...Assim, as escolhas foram me levando para outras Giras, conheci pessoas
impagáveis e insubstituíveis no trato e no entendimento das vivências mediúnicas. Não conheci o que era a solidão junto aos Mentores, fiz e ainda faço amigos espirituais maravilhosos, únicos.
Aprendi a conversar com eles, a respeitar e, com eles sorrir e rir pra Vida. "Pra tudo dá-se um jeito...desde que se tenha Fé, minha filha!"
Os anos foram passando e com eles o entendimento sobre o que é Umbanda, o que significa vestir o branco e ser médium foi se construindo e consolidando.
Aprendi a me posicionar perante meus irmãos de Fé, aprendi a me posicionar perante a minha própria mediunidade e, por consequência, em minha Vida. Entendi que a mediunidade é importante, mas nada paga a compreensão e aceitação de si mesmo e da sua responsabilidade.
Nem tudo foram flores e alegrias, houveram decepções, lamentos, revolta, preconceitos, incompreensão. Mas escolhi sempre seguir em frente, como ainda sigo.
Hoje, percebo o que é ser filha de todos os Orixás :"Somos filhos das estrelas"- ensina a mentora... E desse jeito vou tentando, por meio de meu Pai e de minha Mãe, vivenciar e aprender com as demais energias divinas que emanam da natureza.
As descobertas ainda são grandes, a alma, agora um pouco mais calejada, tem aprendido o silêncio, a responsabilidade e o compromisso. A aprendizagem não está sequer próxima do fim (ainda bem!!!). Ainda sinto muita alegria, mas agora, estando de um outro lado...assumindo a formação de tantos outros médiuns, que como eu, fazem dessa religião uma forma de busca por si mesmo e pelo entendimento da Vida em seu maior sentido:como espíritos!
Sei que a Jornada ainda é longa e, feita a maior parte em passos curtos e lentos. Sei que não estou sozinha e, assim como na primeira vez que coloquei a roupa branca, venho tentando me posicionar a serviço do Amor Maior.
As provas são muitas, os obstáculos também - tanto internos quanto externos. Mas o crescimento é feito no desafio, não é? E esse é só o começo da história...
Muito Axé a todos!
Salve a Umbanda!
Salve o Povo de Aruanda!
Abraços,
Nelly
Mensagem de Ramatis sobre a Umbanda
Aos irmãos de Fé umbandistas:
Que os vossos destinos estejam sempre iluminados pelos bons espíritos, guias e protetores, falangeiros da caridade, mas que tenhais merecimento dessa assistência pelas vossas atitudes e ações.Fazei a vossa parte, que a Espiritualidade está fazendo a que lhe cabe, pois igualmente os espíritos têm comprometimento cármico convosco e estão evoluindo. Tendes o discernimento de escolher vossos destinos de acordo com o aprendizado vivenciado, fruto do estudo, da experimentação mediúnica e do conhecimento que propicia a fé racional, e não vos deixeis levar tal qual tora de madeira correnteza a baixo.
Vivenciai a singeleza da Senhora da luz, vossa amada Umbanda, ainda tão incompreendida e distorcida entre os homens. Umbanda, facho luminoso que desce do Altíssimo, que não cobra consultas, não se remunera por encomendas de oferendas e despachos milagrosos que a tudo resolvem, não faz sacrificio de animais e não tem rituais de sangue; práticas funestas de pais de terreiros pagos pelo vil metal, comprometidos com a sombra do astral inferior, num processo simbiótico vampirizador de larga escala na crosta terrestre decorrente da baixo moralidade que ainda prepondera neste inicio de Terceiro Milênio,mas que não está destinada ao homem místico e universalista da Nova Era de Aquário. Não tenhais receio de afirmar vossa condição de umbandistas, que é por natureza milenar, universalista e cristica. Resgatai a humildade e a sabedoria tão bem personalizada nas figuras amoráveis dos pretos velhos com seus cabelos brancos, corpos curvados pelas dores do tempo e linguajar simples e tosco , mas que por detras das vovós e vovôs , escondem-se espiritos de extrema elevação, muitos de outras paragens cósmicas, que no presente momento existencial não conseguireis entender em plenitude.
Tende a coragem dos índios e dos caboclos e enfrentai as vicissitudes de olhar firme no horizonte, respeitando a tudo e a todos, tendo o evangelho do cristo no coração.
SAUDAI VOSSA UMBANDA.
SAUDAI TODOS OS ORIXÀS, POSIÇÔES VIBRADAS DO COSMO QUE PERMITEM A MANIFESTAÇÃO DOS ESPIRITOS NA
FORMA E NA MATÉRIA.
SAUDAI TODOS OS GUIAS E PROTETORES.
SAUDAI TODOS OS CAVALARIANOS SOCORRISTAS.
SAUDAI TODOS OS QUE PRATICAM A CARIDADE DESINTERESSADA SOB A ÉGIDE DO CRISTO JESUS, ENCARNADOS E
DESENCARNADOS.
O amparo e a assistência se fazem sempre, atuantes por intermédio dos mensageiros da FRATERNIDADE BRANCA DO ASTRAL SUPERIOR,que sustenta em solo pátrio o movimento de unificação religiosa dos homens.
E que Oxalá vos dê ânimo para enfrentar os tempos vindouros e continuar praticando a caridade desinteressada, com amor ao próximo, confiança e fé como sempre foi,é e será pelo evo dos tempos, nos caminhos ascencionais de todos vós, inevitavelmente destinados à angelitude, independente das crenças terrenas.
SAMADHI - texto psicografado por Norberto Peixoto.
Que os vossos destinos estejam sempre iluminados pelos bons espíritos, guias e protetores, falangeiros da caridade, mas que tenhais merecimento dessa assistência pelas vossas atitudes e ações.Fazei a vossa parte, que a Espiritualidade está fazendo a que lhe cabe, pois igualmente os espíritos têm comprometimento cármico convosco e estão evoluindo. Tendes o discernimento de escolher vossos destinos de acordo com o aprendizado vivenciado, fruto do estudo, da experimentação mediúnica e do conhecimento que propicia a fé racional, e não vos deixeis levar tal qual tora de madeira correnteza a baixo.
Vivenciai a singeleza da Senhora da luz, vossa amada Umbanda, ainda tão incompreendida e distorcida entre os homens. Umbanda, facho luminoso que desce do Altíssimo, que não cobra consultas, não se remunera por encomendas de oferendas e despachos milagrosos que a tudo resolvem, não faz sacrificio de animais e não tem rituais de sangue; práticas funestas de pais de terreiros pagos pelo vil metal, comprometidos com a sombra do astral inferior, num processo simbiótico vampirizador de larga escala na crosta terrestre decorrente da baixo moralidade que ainda prepondera neste inicio de Terceiro Milênio,mas que não está destinada ao homem místico e universalista da Nova Era de Aquário. Não tenhais receio de afirmar vossa condição de umbandistas, que é por natureza milenar, universalista e cristica. Resgatai a humildade e a sabedoria tão bem personalizada nas figuras amoráveis dos pretos velhos com seus cabelos brancos, corpos curvados pelas dores do tempo e linguajar simples e tosco , mas que por detras das vovós e vovôs , escondem-se espiritos de extrema elevação, muitos de outras paragens cósmicas, que no presente momento existencial não conseguireis entender em plenitude.
Tende a coragem dos índios e dos caboclos e enfrentai as vicissitudes de olhar firme no horizonte, respeitando a tudo e a todos, tendo o evangelho do cristo no coração.
SAUDAI VOSSA UMBANDA.
SAUDAI TODOS OS ORIXÀS, POSIÇÔES VIBRADAS DO COSMO QUE PERMITEM A MANIFESTAÇÃO DOS ESPIRITOS NA
FORMA E NA MATÉRIA.
SAUDAI TODOS OS GUIAS E PROTETORES.
SAUDAI TODOS OS CAVALARIANOS SOCORRISTAS.
SAUDAI TODOS OS QUE PRATICAM A CARIDADE DESINTERESSADA SOB A ÉGIDE DO CRISTO JESUS, ENCARNADOS E
DESENCARNADOS.
O amparo e a assistência se fazem sempre, atuantes por intermédio dos mensageiros da FRATERNIDADE BRANCA DO ASTRAL SUPERIOR,que sustenta em solo pátrio o movimento de unificação religiosa dos homens.
E que Oxalá vos dê ânimo para enfrentar os tempos vindouros e continuar praticando a caridade desinteressada, com amor ao próximo, confiança e fé como sempre foi,é e será pelo evo dos tempos, nos caminhos ascencionais de todos vós, inevitavelmente destinados à angelitude, independente das crenças terrenas.
SAMADHI - texto psicografado por Norberto Peixoto.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Curso Bases da Umbanda
A Tenda Espiritualista Caboclo das Sete Encruzilhadas (Curitiba-Paraná) promove: CURSO AS BASES DA UMBANDA.
Início 09 de Julho de 2011 - Sábado, às 14hs.
Serão 7 encontros, quinzenais.
Investimento R$175,00 (à vista ou parcelado).
Veja o Conteúdo do Curso:
Módulo 1 (09.07)- Abertura + Orixás e Linhas de Trabalho: Lendas, mitos, arquétipos e sincretismo na Umbanda.
Módulo 2 (23.07)- Uso e preparo de Ervas dentro do ritual umbandista + atividade prática.
Módulo 3 (06.08)- Oferendas e firmezas umbandistas + atividade prática.
Módulo 4 (20.08)- A engoma e os Ogans: ritmos, melodias e magia nos pontos cantados.
Módulo 5 (03.09 e 17.09)-Características do exercício mediúnico na Umbanda + diferença entre Umbanda, Candomblé, Kardecismo, Xamanismo e outras doutrinas espiritualistas + Vivências
Módulo 6(01.10) - Direitos e Deveres do médium, preconceito e ética na Umbanda + Encerramento
Não precisa ser médium atuante.
O objetivo maior desse curso é a informação e a divulgação do que vem a ser a Umbanda: uma religião que tem seus fundamentos e que necessita de adeptos mais e melhor informados, o que contribui para uma prática mais consciente, madura, sensata e ética.
Saravá a Umbanda!
Salve o Povo de Aruanda!
maiores informações:
nellysouza@gmail.com
rogger.robert@hotmail.com
tendapai7@yahoo.com
Início 09 de Julho de 2011 - Sábado, às 14hs.
Serão 7 encontros, quinzenais.
Investimento R$175,00 (à vista ou parcelado).
Veja o Conteúdo do Curso:
Módulo 1 (09.07)- Abertura + Orixás e Linhas de Trabalho: Lendas, mitos, arquétipos e sincretismo na Umbanda.
Módulo 2 (23.07)- Uso e preparo de Ervas dentro do ritual umbandista + atividade prática.
Módulo 3 (06.08)- Oferendas e firmezas umbandistas + atividade prática.
Módulo 4 (20.08)- A engoma e os Ogans: ritmos, melodias e magia nos pontos cantados.
Módulo 5 (03.09 e 17.09)-Características do exercício mediúnico na Umbanda + diferença entre Umbanda, Candomblé, Kardecismo, Xamanismo e outras doutrinas espiritualistas + Vivências
Módulo 6(01.10) - Direitos e Deveres do médium, preconceito e ética na Umbanda + Encerramento
Não precisa ser médium atuante.
O objetivo maior desse curso é a informação e a divulgação do que vem a ser a Umbanda: uma religião que tem seus fundamentos e que necessita de adeptos mais e melhor informados, o que contribui para uma prática mais consciente, madura, sensata e ética.
Saravá a Umbanda!
Salve o Povo de Aruanda!
maiores informações:
nellysouza@gmail.com
rogger.robert@hotmail.com
tendapai7@yahoo.com
Mironga de Preto Velho (Muito Bommmm!!!)
O QUE É MIRONGA??
Mironga é como chamamos a “magia” de preto-velho, a mandinga dos espíritos que se apresentam como negros idosos e sábios para ajudar os filhos que os procuram.
Aqui vão algumas mirongas que essa nega véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração, muito comum nos queixumes e pedidos de auxílio dos filhos da Terra.
Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia.
1 – Aprenda a viver sozinho. Caso vc não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.
2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.
3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.
4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.
5 – Desapegue-se! Porque o amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se vc “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçando o egoísmo…
6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?
7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.
8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.
9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando…
10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa!
Vó Dita
(retirado de http://umbandabrasileira.wordpress.com/2009/02/17/mironga-de-preto-velho/)
Mironga é como chamamos a “magia” de preto-velho, a mandinga dos espíritos que se apresentam como negros idosos e sábios para ajudar os filhos que os procuram.
Aqui vão algumas mirongas que essa nega véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração, muito comum nos queixumes e pedidos de auxílio dos filhos da Terra.
Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia.
1 – Aprenda a viver sozinho. Caso vc não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.
2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.
3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.
4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.
5 – Desapegue-se! Porque o amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se vc “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçando o egoísmo…
6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?
7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.
8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.
9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando…
10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa!
Vó Dita
(retirado de http://umbandabrasileira.wordpress.com/2009/02/17/mironga-de-preto-velho/)
A mediunidade mal orientada
Os perigos e conseqüências da mediunidade mal orientada.
A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.
Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.
E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.
Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.
Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.
A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.
Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.
É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.
Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.
Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.
Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.
Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.
Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.
As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.
Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.
O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.
Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.
Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão.
São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.
A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.
A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.
No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.
Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.
Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.
Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.
Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.
Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.
Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestem pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.
A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.
Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.
Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.
É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.
Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.
Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.
Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.
A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.
A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.
É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.
Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.
O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.
A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.
Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.
Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.
*Por Jorge Menezes* (retirado de http://umbandabrasileira.wordpress.com/2009/04/02/os-perigos-e-consequencias-da-mediunidade-mal-orientada/)
A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.
Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.
E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.
Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.
Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.
A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.
Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.
É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.
Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.
Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.
Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.
Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.
Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.
As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.
Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.
O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.
Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.
Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão.
São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.
A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.
A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.
No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.
Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.
Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.
Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.
Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.
Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.
Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestem pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.
A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.
Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.
Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.
É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.
Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.
Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.
Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.
A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.
A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.
É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.
Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.
O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.
A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.
Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.
Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.
*Por Jorge Menezes* (retirado de http://umbandabrasileira.wordpress.com/2009/04/02/os-perigos-e-consequencias-da-mediunidade-mal-orientada/)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)