Palavras por uma Umbanda que zela pela sabedoria, fraternidade e comunhão. Palavras que ajudam a sentir a Aruanda em nosso coração. Palavras que guiam, que marcam, que multiplicam a Paz. Essa é a Palavra de Preto Velho! E ela pode ter qualquer cor...
sábado, 25 de junho de 2011
Divina corrente de Umbanda
Dia desses estava pensando sobre a sublime missão da Umbanda. Uma religião que permite o culto a natureza, que aceita pessoas de todas as religiões, de todas as cores, bandeiras, passados, crenças, sem exigir nada; que se baseia no intercâmbio mediúnico como forma de aprimoramento livre; que se manifesta de forma simples e alegre, na prece entoada em cânticos, no colorido das pembas, no sacudir das ervas...e, assim, lembrei que a idéia de "corrente" é algo que sempre me chamou a atenção. Hoje entendo um pouco melhor esse conceito.
Mais do que um chavão ou uma metáfora, a concepção de corrente mediúnica tem um fundamento de fraternidade, de universalidade, de união, de apoio e de condensação energética. Nunca vou esquecer a imagem: todos de branco, de mãos dadas, fazendo uma oração em prol de pessoas que nem conheciam...isso é uma corrente mediúnica. A ação de dar as mãos, de estar apoiado por seus irmãos e de apoiá-los, de vibrar em um só coração, um só pensamento em prol daqueles que em muitas situações nos são invisíveis, colocar-se como parte de um todo... diluir-se em meio ao todo. Quando entramos em uma corrente mediúnica, estamos nos colocando a serviço da Luz e, numa postura humilde, estamos dizendo ao Universo: "sou uma peça a mais na grandiosidade da Vida, sou só mais um elo".
Elos fortes são forjados dia a dia, são construídos na experiência de sua própria espiritualidade, na humildade adquirida na dor e na desilusão, na fraternidade construída no desapego e na solidão, na alegria de ser útil, na esperança que a minha fé proporciona...é na aprendizagem profunda sobre as dores e alegrias da Vida que me forjo, me fortaleço para a Caminhada mediúnica. E me fortaleço cotidianamente no respeito e no zelo ao meu próximo e à mim mesmo.
Serei um elo forte da divina corrente de Umbanda quando peceber que não faço parte dessa corrente apenas nos dias de gira, nas saudações, nos trabalhos externos (nos campos naturais) ou quando preciso de ajuda. Serei um bom elo, quando entender que sou co-responsável pelo ideário que a sociedade tem do que é mediunidade e do que é Umbanda. Serei um elo luminoso quanto mais assumir as responsabilidades perante a minha própria espiritualidade; quanto mais aprender a respeitar minha Casa Espiritual, meus irmãos de religião; quanto menos fizer qualquer tipo de distinção em auxiliar; quanto mais eu aprender sobre amar, proteger e respeitar a egrégora que me acolhe e me acompanha...
Seremos melhores elos quanto mais entendermos que somos apenas intrumentos a serviço do Povo de Aruanda.
Salve a Divina Corrente de Umbanda!
Saravá o Povo de Aruanda!
Um fim de semana com muito axé para todos!
Nelly
Você chegou ao seu Templo.
Ore, peça Iluminação.
Cumprimente seus Colegas.
Isso se chama Amizade.
Deseje a cada um, o melhor.
Isso se chama Sinceridade.
Faça seu programa do dia.
Isso se chama Reflexão.
Agora, com tudo planejado, comece a trabalhar.
Isso se chama Ação.
Acredite que tudo dará certo.
Isso se chama Fé.
Faça tudo com alegria.
Isso se chama Entusiasmo.
Dê o melhor de si.
Isso se chama Perfeição.
Ajude aqueles que tem mais dificuldades que você.
Isso se chama Doação.
Compreenda que nem todos estão na mesma sintonia.
Isso se chama Tolerância.
Receba as bençãos com gratidão.
Isso se chama Humildade.
Deus e os Divinos Orixás estão com você.
Isso se chama Amor.
(Paco do Templo de Doutrina Umbandista “Pai Oxalá e Pai Ogum – Janeiro de 2003)
A Vida não cessa (André Luiz)
"A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!... Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe.
ANDRÉ LUIZ "
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!... Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe.
ANDRÉ LUIZ "
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Reflexões para Corpus Christi
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas
a AMAR.
Nelson Mandela
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas
a AMAR.
Nelson Mandela
Escuta, meu Irmão (by André Luiz)
Não é a tua palavra primorosa a força que te exaltará a inteligência e, sim, o objetivo para o qual se dirige.
Não é a dádiva que te confere o título de benfeitor, mas o modo pelo qual te manifestas, através dela.
Não é a fortuna material que te faz realmente rico e, sim, a aplicação dignificante das utilidades que reténs a beneficio de todos.
Não é a fama terrestre a claridade que te coroa o nome e sim a benção do Céu sobre a reta conduta que abraçaste em favor do bem coletivo.
Não é a lição verbal o poder com que educarás o companheiro de luta, nas tarefas de cada dia, mas o teu exemplo reiterado na edificação comum por intermédio da própria melhoria.
Não é a tua crença sectária, embora fervorosa, que te guiará à sublimação na vida espiritual, depois da morte do corpo e, sim, os teus atos de bondade santificante, que serão testemunhas permanentes de tua alma, onde estiveres.
Não é a fé sem obras que te iluminará a senda de progresso, mas as obras dignificadoras que conseguires concretizar, em ti mesmo e fora de ti, inspirado por tua fé.
Não é a cultura intelectual inoperante que te fará respeitável, e sim o espírito de serviço com que te devotares, em qualquer condição, à felicidade dos semelhantes.
Não é o êxito suscetível de sorrir-te na Terra, por alguns dias breves, a fonte de alegria real que procuras com os melhores anseios de coração, mas a paz de consciência, no dever bem cumprido, nas obrigações de cada dia.
Busquemos ser, antes de aparentar e fazer, antes de instruir.
A verdade espera nossa alma, em cada ângulo de caminho, dentro de nossa jornada para frente.
Assim, pois, construamos o nosso engrandecimento interior, porque, hoje ou amanhã, o Sol Divino projetará sobre nós a sua bendita claridade, revelando-nos, à luz meridiana, tais quais somos.
André Luiz
Mensagem "Escuta, meu irmão"
(Do Livro "Através do Tempo", de Francisco Cândido Xavier)
Reunião Pública em 31-3-1950, Centro Espírita Luiz Gonzaga, Pedro Leopoldo, MG
Não é a dádiva que te confere o título de benfeitor, mas o modo pelo qual te manifestas, através dela.
Não é a fortuna material que te faz realmente rico e, sim, a aplicação dignificante das utilidades que reténs a beneficio de todos.
Não é a fama terrestre a claridade que te coroa o nome e sim a benção do Céu sobre a reta conduta que abraçaste em favor do bem coletivo.
Não é a lição verbal o poder com que educarás o companheiro de luta, nas tarefas de cada dia, mas o teu exemplo reiterado na edificação comum por intermédio da própria melhoria.
Não é a tua crença sectária, embora fervorosa, que te guiará à sublimação na vida espiritual, depois da morte do corpo e, sim, os teus atos de bondade santificante, que serão testemunhas permanentes de tua alma, onde estiveres.
Não é a fé sem obras que te iluminará a senda de progresso, mas as obras dignificadoras que conseguires concretizar, em ti mesmo e fora de ti, inspirado por tua fé.
Não é a cultura intelectual inoperante que te fará respeitável, e sim o espírito de serviço com que te devotares, em qualquer condição, à felicidade dos semelhantes.
Não é o êxito suscetível de sorrir-te na Terra, por alguns dias breves, a fonte de alegria real que procuras com os melhores anseios de coração, mas a paz de consciência, no dever bem cumprido, nas obrigações de cada dia.
Busquemos ser, antes de aparentar e fazer, antes de instruir.
A verdade espera nossa alma, em cada ângulo de caminho, dentro de nossa jornada para frente.
Assim, pois, construamos o nosso engrandecimento interior, porque, hoje ou amanhã, o Sol Divino projetará sobre nós a sua bendita claridade, revelando-nos, à luz meridiana, tais quais somos.
André Luiz
Mensagem "Escuta, meu irmão"
(Do Livro "Através do Tempo", de Francisco Cândido Xavier)
Reunião Pública em 31-3-1950, Centro Espírita Luiz Gonzaga, Pedro Leopoldo, MG
Kaô! Saravá nosso Pai Xangô!
Xangô, senhor da justiça, da estabilidade, das forças do equilíbrio. Energia que rege nossa estrutura física e etérica. É a sabedoria do conselheiro, do ancião que, pelas inúmeras guerras, aprendeu a ser justo e pacífico.
Também simbolizado pelo fogo, elemento natural que a tudo transmuta. Nada passa incólume à justiça de Xangô.
Para sermos justos e equilibrados como Xangô, é preciso entender e aceitar o movimento da Vida, aceitando que tudo se transforma o tempo todo; é preciso compreender que tudo tem seu motivo, sua razão de ser e estar; a justiça também é a lição do desapego...
Ser Xangô é mediar situações, buscando o entendimento de cada qual; é a busca pela compreensão, é ser correto e honrado com sabedoria, sem arroubos apaixonados... é saber observar, refletir, aprender e calar.
Saravá nosso Pai Xangô!!!
Axé!
Nelly
Oração à Xangô
Meu Pai Xangô, o Senhor que é rei da justiça, olhai a todos que imploram a vossa proteção e a vossa benção.
Kaô, cabecile - obá!!!
Que do alto de sua pedreira nos mandeis a faísca de um raio luminoso, a fim de podermos tratar com serenidade e com a mais pura justiça os nossos semelhantes.
Faça valer sempre a vontade Divina, purifique minha alma nas águas de sua cachoeira.
Se errei, conceda-me a luz do perdão.
Faça de seu peito largo e forte meu escudo para que os olhos de meus inimigos não me encontrem. Permita Pai, que eles não atinjam meu corpo nem minha alma.
Empresta-me sua força de guerreiro para combater a injustiça e a cobiça.
Que eu não faça e nem sofra injustiças.
Clamo Pai, para que a justiça divina seja feita para todo o sempre.
Proteja-me, senhor do fogo e da vida, para que não me falte a coragem, a alegria de viver, a fé e a caridade.
Ó Senhor do Machado Sagrado! Peço que o meu coração seja puro e que tenha a força das rochas que sempre estão sobre o seu domínio.
Abençoe-me, grande Orixá, ensina-me a ser bom e justo, instrui-me a amar meus semelhantes tanto quanto os Divinos Orixás me amam.
Conceda-me a graça de receber sua luz e sua proteção.
Minha devoção te ofereço!
Kaô Xangô, Kaô!
(oração retirada de www.minhaumbanda.com.br)
Pedidos à Santa Sara, Padroeira do Povo Cigano
Conversa com Santa Sara (Oração)
Em nome de Del Karrano, força e magia que a tudo anima e orienta,
Evoco a Luz de Santa Sara, em benefício da liberdade de minha alma e espírito.
Peço que os Ventos soprem e limpem minha alma e minha mente de pensamentos e vibrações inferiores não mais condizentes com minha evolução.
Que as Águas corram e diluam energias responsáveis por sentimentos não mais
condizentes com minha ação na carne e no espírito imortal.
Que o Fogo transforme e purifique energias que estão estagnadas, libertando-me das amarras que eu mesmo aquilatei durante minhas sucessivas vivências.
Que eu aprenda com a Terra a ser fértil, próspero e útil no equilíbrio e no movimento da Vida Eterna.
Que eu manifeste na carne a sabedoria do Espírito, sendo flexível, justo e bondoso no julgamento de qualquer situação.
Que a minha fé e a minha coragem sejam fortalecidas pela aceitação e entendimento da responsabilidade por minhas experiências.
Que as chagas que carrego em Espírito sejam curadas pelo despertar da força divina do Amor e da Humildade que carrego dentro de mim.
Que eu reconheça a tua Luz amorosa em mim e em meus irmãos, para que assim, com os olhos do Espírito, em não veja nada além da Verdade, do Amor e do Equilíbrio
manifestado pela Lei Divina na Terra.
E assim Santa Sara que eu manifeste o que há de melhor em mim, para que possa reconhecer sempre e somente o que há de melhor em tudo e em todos, libertando e sendo liberto por tua imensa Luz de Paz e Amor.
Em nome de todos os Mentores Ciganos e de tua Luz, Sara, peço que meus pedidos sejam atendidos no tempo e na medida em que eu me fizer merecedor.
Eu te saúdo e te agradeço!
Salve Santa Sara!
Salve todos os Mentores do Povo Cigano!
Passado por Cigana Zoraide, Mentora Cigana da Sabedoria
(Tenda Espiritualista Caboclo das 7 Encruzilhadas, 23 de maio de 2011).
Em nome de Del Karrano, força e magia que a tudo anima e orienta,
Evoco a Luz de Santa Sara, em benefício da liberdade de minha alma e espírito.
Peço que os Ventos soprem e limpem minha alma e minha mente de pensamentos e vibrações inferiores não mais condizentes com minha evolução.
Que as Águas corram e diluam energias responsáveis por sentimentos não mais
condizentes com minha ação na carne e no espírito imortal.
Que o Fogo transforme e purifique energias que estão estagnadas, libertando-me das amarras que eu mesmo aquilatei durante minhas sucessivas vivências.
Que eu aprenda com a Terra a ser fértil, próspero e útil no equilíbrio e no movimento da Vida Eterna.
Que eu manifeste na carne a sabedoria do Espírito, sendo flexível, justo e bondoso no julgamento de qualquer situação.
Que a minha fé e a minha coragem sejam fortalecidas pela aceitação e entendimento da responsabilidade por minhas experiências.
Que as chagas que carrego em Espírito sejam curadas pelo despertar da força divina do Amor e da Humildade que carrego dentro de mim.
Que eu reconheça a tua Luz amorosa em mim e em meus irmãos, para que assim, com os olhos do Espírito, em não veja nada além da Verdade, do Amor e do Equilíbrio
manifestado pela Lei Divina na Terra.
E assim Santa Sara que eu manifeste o que há de melhor em mim, para que possa reconhecer sempre e somente o que há de melhor em tudo e em todos, libertando e sendo liberto por tua imensa Luz de Paz e Amor.
Em nome de todos os Mentores Ciganos e de tua Luz, Sara, peço que meus pedidos sejam atendidos no tempo e na medida em que eu me fizer merecedor.
Eu te saúdo e te agradeço!
Salve Santa Sara!
Salve todos os Mentores do Povo Cigano!
Passado por Cigana Zoraide, Mentora Cigana da Sabedoria
(Tenda Espiritualista Caboclo das 7 Encruzilhadas, 23 de maio de 2011).
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Liberte-se (by Jorge Salum) - parte 2
Os estudos mais recentes sobre a influência da personalidade no desenvolvimento e controle do estresse demonstram que mais do que o acontecimento em si, a maneira como o interpretamos, sentimos e a forma pela qual reagimos a ele – a ilusão da realidade interna - é o que nos provoca estresse. Outra descoberta importante e interessante nestes estudos é que a ocorrência do estresse não requer necessariamente que haja perigo real. Uma preocupação qualquer ou um problema imaginário – a ilusão da realidade interna - pode iniciar o processo de estresse. A reação de estresse tem como base a percepção por parte da personalidade de algum tipo de ameaça ao seu bem-estar e esta ameaça tanto pode ser verdadeira, como algo que consciente ou inconscientemente é percebido como tal. O componente imaginário, provindo do interior da pessoa, é muito mais significativo que a circunstância considerada como a fonte do estresse. Uma mesma situação não constitui uma fonte de estresse para dois indivíduos de personalidades distintas. Enquanto um dará uma resposta adequada sem muito esforço, o outro poderá apresentar uma crise de angústia. Pode mesmo acontecer que o primeiro nem preste atenção ao que o segundo considere como muito importante.
Alguns destes padrões que fazem parte da nossa personalidade nós temos consciência, mas possuímos dificuldade de transformá-los porque estamos apegados às crenças e às emoções relacionadas a eles. Em algumas situações de nossa vida, compreendemos a forma mais adequada e satisfatória para nós de agirmos, porém quando nos encontramos na determinada situação, a crença e a respectiva emoção conectada a ela nos dominam e nós acabamos reagindo de uma maneira que não nos é satisfatória.
Tomemos como exemplo uma pessoa que possui uma crença de incapacidade em algum aspecto de sua personalidade. Esta pessoa pode estar consciente deste sentimento de incapacidade e desta maneira vai deixar passar muitas oportunidades que a vida oferece porque não acredita que será bem sucedida ou, algumas vezes, poderá até tentar, porém como irá atuar acreditando que não é capaz, não irá conseguir um bom desempenho, pois recriará, na realidade externa, a crença que existe em sua realidade interna. Esta pessoa tem consciência da sua limitação, porém tem dificuldade de superá-la devido ao fato de estar apegado à crença e ao sentimento de incapacidade.
Muitas das crenças que fazem parte da nossa personalidade nós não temos consciência. Nestes casos, a dor relacionada com uma determinada crença é tão grande, quase que insuportável, que, para nos protegermos da dela, cultivamos a crença no subconsciente. Desta maneira, não entramos em contato diretamente com a dor e atuamos em nossa vida numa atitude que vise supercompensar a determinada crença, mas mesmo assim, vivemos dentro da limitação que ela nos impõe e de conseqüentes sofrimentos. Aproveitando o exemplo da crença de incapacidade acima citada, uma pessoa que supercompense o sentimento de incapacidade poderá a atuar como pessoa extremamente capaz entre todos. Porém, ela não atua de uma forma tranqüila e relaxada, ela agirá tentando fazer tudo de uma maneira que o resultado seja exageradamente perfeito. Por mais que atue com capacidade, sempre estará insatisfeita consigo própria, exigindo de si mesma perfeição máxima em tudo o que faz, sempre preocupada, tensa e estressada com o seu desempenho, sempre carregando uma sensação que poderia ter feito melhor. Este tipo de atitude, também, irá acarretar sofrimento e limitação na vida dela.
Nos dois exemplos a crença é a mesma, porém o sofrimento e as limitações diferem. O mais importante de se observar nestes dois casos é que a crença é irreal, em nenhuma das duas possibilidades as pessoas são incapazes, mas a realidade interna, consciente ou subconsciente, criará a realidade externa.
A maneira particular que nós possuímos de perceber a nós mesmos, aos outros e aos eventos da vida, em geral, não corresponde à verdadeira realidade. É a ilusão virtual do programa em nossa mente que ficou formatado a partir de experiências passadas que faz com que vejamos a realidade do momento presente de uma forma distorcida. Este programa nos induz a repetir as mesmas atitudes, decisões e reações emocionais diante das novas experiências que a vida oferece a cada instante e, assim, perpetuamos a realidade do passado, recriamos todas as dores e sofrimentos com os quais o programa foi formatado.
A maior parte da atividade deste programa é desconhecida por nós mesmos, porque ela se processa em nosso subconsciente. Acreditamos que temos o poder de comandar a nossa vida, mas, na maior parte do tempo, somos comandados, conscientes ou inconscientes, por este programa. Recriamos e retro-alimentamos, no presente, crenças, padrões de reações, atitudes e decisões que foram condicionados no passado.
Vivemos no piloto-automático, abrimos mão do nosso poder pessoal diante da vida e do nosso destino e eternizamos o passado no futuro, perpetuando as mesmas dores, sofrimentos, desconfortos e limitações.
Quando conseguimos perceber o quão insensato é viver dentro deste programa, desta ilusão criada pela mente, tendemos a nos perguntar como podemos reformatar este programa, sair do piloto-automático e recuperar o nosso poder pessoal diante da vida. Geralmente esta pergunta, vem junto com um rápido vislumbre, uma sensação de uma possibilidade, ainda não bem compreendida, de que vivemos uma ilusão e que podemos adquirir o poder de recriar o nosso presente e o nosso futuro, diferente do passado, sem sofrimentos e limitações. Esta sensação é verdadeira e ela vem de nossa Divindade interior, da nossa verdadeira identidade, da nossa verdadeira realidade, uma realidade de paz, alegria, sabedoria e amor que é difícil de ser percebida e acessada quando estamos mergulhados na ilusão de nossas crenças. Conforme a crença de cada um, esta Divindade, pode ser chamada também de Deus, Eu Superior, Presença, Espaço Não-Dual, Unidade, Self, Espírito Santo, Fonte, Amor, “Nosso Melhor”. É através dela que entraremos em contato com a nossa intuição, com o “manual” personalizado que nos ajudará a conduzir a nossa vida fora do programa condicionado pelas experiências passadas.
Muitas pessoas sentem um “chamado” dentro de si, uma necessidade de se espiritualizarem e ao mesmo tempo uma dificuldade em saber como fazer isso. Muitas pessoas acreditam que poderão se espiritualizar participando de uma determinada religião, filosofia, ritual, grupo espiritualista, esotérico, místico ou de qualquer outra instituição ou grupo que transmita a elas uma sensação de que estão de alguma maneira se espiritualizando. Algumas vezes estes caminhos podem até serem úteis, para alguns de nós, em determinadas fases de nossa vida, porém chegará um momento que estes caminhos não nos trarão satisfação.
Os caminhos que nos estimulam a buscar um Deus fora de nós, uma autoridade externa que nos valide como uma pessoa espiritualizada, provavelmente não irão preencher o vazio que só será preenchido quando sentimos e vivenciamos a presença de Deus dentro de nós mesmos. Algumas vezes, quando buscamos Deus fora de nós é possível que estejamos apegados a alguma crença subconsciente como por exemplo: se não seguirmos as regras e mandamentos de uma determinada religião ou filosofia algum castigo ou alguma coisa ruim poderá acontecer conosco ou não poderemos ser aceitos e amados por Deus ou não iremos para o céu depois que morrermos ou, ainda, que teremos uma próxima encarnação com mais dificuldades ou outra crença relacionada.
A maior parte dos caminhos que colocam Deus fora de nós mesmos não poderá oferecer uma experiência autêntica e satisfatória de espiritualização. Um dos caminhos mais fáceis que possibilita a espiritualização e que preenche o vazio existencial de modo completo e satisfatório é através da expansão da nossa consciência, do conhecimento e do desapego de nossas crenças limitantes e da unificação com a nossa Divindade interior.
(retirado de www.eradourada.com.br)
Alguns destes padrões que fazem parte da nossa personalidade nós temos consciência, mas possuímos dificuldade de transformá-los porque estamos apegados às crenças e às emoções relacionadas a eles. Em algumas situações de nossa vida, compreendemos a forma mais adequada e satisfatória para nós de agirmos, porém quando nos encontramos na determinada situação, a crença e a respectiva emoção conectada a ela nos dominam e nós acabamos reagindo de uma maneira que não nos é satisfatória.
Tomemos como exemplo uma pessoa que possui uma crença de incapacidade em algum aspecto de sua personalidade. Esta pessoa pode estar consciente deste sentimento de incapacidade e desta maneira vai deixar passar muitas oportunidades que a vida oferece porque não acredita que será bem sucedida ou, algumas vezes, poderá até tentar, porém como irá atuar acreditando que não é capaz, não irá conseguir um bom desempenho, pois recriará, na realidade externa, a crença que existe em sua realidade interna. Esta pessoa tem consciência da sua limitação, porém tem dificuldade de superá-la devido ao fato de estar apegado à crença e ao sentimento de incapacidade.
Muitas das crenças que fazem parte da nossa personalidade nós não temos consciência. Nestes casos, a dor relacionada com uma determinada crença é tão grande, quase que insuportável, que, para nos protegermos da dela, cultivamos a crença no subconsciente. Desta maneira, não entramos em contato diretamente com a dor e atuamos em nossa vida numa atitude que vise supercompensar a determinada crença, mas mesmo assim, vivemos dentro da limitação que ela nos impõe e de conseqüentes sofrimentos. Aproveitando o exemplo da crença de incapacidade acima citada, uma pessoa que supercompense o sentimento de incapacidade poderá a atuar como pessoa extremamente capaz entre todos. Porém, ela não atua de uma forma tranqüila e relaxada, ela agirá tentando fazer tudo de uma maneira que o resultado seja exageradamente perfeito. Por mais que atue com capacidade, sempre estará insatisfeita consigo própria, exigindo de si mesma perfeição máxima em tudo o que faz, sempre preocupada, tensa e estressada com o seu desempenho, sempre carregando uma sensação que poderia ter feito melhor. Este tipo de atitude, também, irá acarretar sofrimento e limitação na vida dela.
Nos dois exemplos a crença é a mesma, porém o sofrimento e as limitações diferem. O mais importante de se observar nestes dois casos é que a crença é irreal, em nenhuma das duas possibilidades as pessoas são incapazes, mas a realidade interna, consciente ou subconsciente, criará a realidade externa.
A maneira particular que nós possuímos de perceber a nós mesmos, aos outros e aos eventos da vida, em geral, não corresponde à verdadeira realidade. É a ilusão virtual do programa em nossa mente que ficou formatado a partir de experiências passadas que faz com que vejamos a realidade do momento presente de uma forma distorcida. Este programa nos induz a repetir as mesmas atitudes, decisões e reações emocionais diante das novas experiências que a vida oferece a cada instante e, assim, perpetuamos a realidade do passado, recriamos todas as dores e sofrimentos com os quais o programa foi formatado.
A maior parte da atividade deste programa é desconhecida por nós mesmos, porque ela se processa em nosso subconsciente. Acreditamos que temos o poder de comandar a nossa vida, mas, na maior parte do tempo, somos comandados, conscientes ou inconscientes, por este programa. Recriamos e retro-alimentamos, no presente, crenças, padrões de reações, atitudes e decisões que foram condicionados no passado.
Vivemos no piloto-automático, abrimos mão do nosso poder pessoal diante da vida e do nosso destino e eternizamos o passado no futuro, perpetuando as mesmas dores, sofrimentos, desconfortos e limitações.
Quando conseguimos perceber o quão insensato é viver dentro deste programa, desta ilusão criada pela mente, tendemos a nos perguntar como podemos reformatar este programa, sair do piloto-automático e recuperar o nosso poder pessoal diante da vida. Geralmente esta pergunta, vem junto com um rápido vislumbre, uma sensação de uma possibilidade, ainda não bem compreendida, de que vivemos uma ilusão e que podemos adquirir o poder de recriar o nosso presente e o nosso futuro, diferente do passado, sem sofrimentos e limitações. Esta sensação é verdadeira e ela vem de nossa Divindade interior, da nossa verdadeira identidade, da nossa verdadeira realidade, uma realidade de paz, alegria, sabedoria e amor que é difícil de ser percebida e acessada quando estamos mergulhados na ilusão de nossas crenças. Conforme a crença de cada um, esta Divindade, pode ser chamada também de Deus, Eu Superior, Presença, Espaço Não-Dual, Unidade, Self, Espírito Santo, Fonte, Amor, “Nosso Melhor”. É através dela que entraremos em contato com a nossa intuição, com o “manual” personalizado que nos ajudará a conduzir a nossa vida fora do programa condicionado pelas experiências passadas.
Muitas pessoas sentem um “chamado” dentro de si, uma necessidade de se espiritualizarem e ao mesmo tempo uma dificuldade em saber como fazer isso. Muitas pessoas acreditam que poderão se espiritualizar participando de uma determinada religião, filosofia, ritual, grupo espiritualista, esotérico, místico ou de qualquer outra instituição ou grupo que transmita a elas uma sensação de que estão de alguma maneira se espiritualizando. Algumas vezes estes caminhos podem até serem úteis, para alguns de nós, em determinadas fases de nossa vida, porém chegará um momento que estes caminhos não nos trarão satisfação.
Os caminhos que nos estimulam a buscar um Deus fora de nós, uma autoridade externa que nos valide como uma pessoa espiritualizada, provavelmente não irão preencher o vazio que só será preenchido quando sentimos e vivenciamos a presença de Deus dentro de nós mesmos. Algumas vezes, quando buscamos Deus fora de nós é possível que estejamos apegados a alguma crença subconsciente como por exemplo: se não seguirmos as regras e mandamentos de uma determinada religião ou filosofia algum castigo ou alguma coisa ruim poderá acontecer conosco ou não poderemos ser aceitos e amados por Deus ou não iremos para o céu depois que morrermos ou, ainda, que teremos uma próxima encarnação com mais dificuldades ou outra crença relacionada.
A maior parte dos caminhos que colocam Deus fora de nós mesmos não poderá oferecer uma experiência autêntica e satisfatória de espiritualização. Um dos caminhos mais fáceis que possibilita a espiritualização e que preenche o vazio existencial de modo completo e satisfatório é através da expansão da nossa consciência, do conhecimento e do desapego de nossas crenças limitantes e da unificação com a nossa Divindade interior.
(retirado de www.eradourada.com.br)
Liberte-se (by Jorge Salum) - parte 1
REALIDADE INTERNA E REALIDADE EXTERNA
PERSONALIDADE E CRENÇAS LIMTANTES
A realidade externa nunca é o que acreditamos que ela nos parece ser, ela é, apenas, um espelho da nossa realidade interna. Nossa realidade interna é formada a partir da percepção e interpretação que a nossa personalidade faz da realidade externa...
Nossa personalidade é constituída por um conjunto de crenças que fazem parte de nossa mente que estabelece uma maneira personalizada de conceituarmos e de interpretarmos a nós próprios, às outras pessoas, aos eventos e à vida em geral, ou seja, à realidade externa. Este conjunto de crenças que constitui a nossa personalidade foi formado a partir de todas as experiências que tivemos no passado.
Todos nós passamos por diversas experiências no passado, entre elas: perdas, frustrações, enganos, rejeição, abandono,humilhação, incompreensão, privação, perseguição, injustiça, punição, traição, fracassos, erros, abusos.
No momento em que a experiência é vivenciada podemos reagir com diferentes emoções ou sentimentos, entre eles: medo, raiva, tristeza, culpa, mágoa, solidão, impotência, ciúme, desgosto, vergonha, revolta, repugnância, inveja, desespero, impaciência, intolerância, incapacidade, desilusão, desesperança, menos-valia, apatia, orgulho, desânimo, insatisfação, auto-reprovação, auto-desgosto.
A combinação de uma determinada experiência passada com a emoção ou sentimento, vivenciado no momento da experiência, formata uma crença dentro de nossa mente, que poderia ser:
- Os outros não são confiáveis;
- Eu não sou amado / considerado / desejado;
- Eu sou inferior / superior aos outros;
- Eu não sou bonito / capaz / bom o suficiente / inteligente;
- Eu sou responsável pela felicidade / infelicidade dos outros;
- Os outros são responsáveis pela minha felicidade / infelicidade;
- Eu não mereço ter dinheiro / poder;
- Eu não mereço o carinho / amor / consideração / atenção / respeito dos outros;
- Se eu for fiel ao que eu quero / ao que eu gosto / a quem eu sou não serei aceito pelos outros;
- Eu sou um peso para os outros;
- A vida é dura / viver é sofrer / tudo é muito difícil;
- Eu só faço besteira;
- Eu não sou capaz de tomar decisões corretas;
- Eu não sou compreendido;
- Não é seguro expressar os meus sentimentos;
- Eu não posso errar;
- Eu tenho que ser perfeito para receber o amor/ a consideração dos outros;
- Eu preciso lutar ou mostrar a minha força para ter o amor / a consideração / o respeito dos outros;
- Eu mereço sofrer;
- Os homens/as mulheres não são confiáveis
- Eu não sou importante;
- Eu sou uma decepção / imperfeito / burro / fraco / indefeso;
- Eu tenho que lutar muito pra conseguir o que quero;
- Eu preciso do amor de uma determinada pessoa para ser feliz;
- Eu sou uma pessoa má;
- Eu não quero estar aqui.
Estas crenças formam filtros que nos impedem de ver a realidade atual como ela realmente é, ou, como preferem os orientais, estas crenças são os véus de Maya, da ilusão, que encobrem a verdadeira realidade.
A somatória destas crenças formata um “programa” em nossa mente que nos induz a interpretar a realidade atual de uma maneira distorcida e nos condiciona a reagir às experiências do momento presente da mesma maneira que reagimos no passado, por exemplo: em um ambiente de trabalho, cada funcionário pode criar uma diferente realidade ao ver o seu chefe de “cara feia”, assim, uma determinada pessoa que vivenciou experiências passadas que a condicionaram a desacreditar na sua própria capacidade, poderá interpretar a “cara feia” do chefe acreditando que ele está insatisfeito com o desempenho dela e reagir estimulada pelo sentimento de insegurança que se encontra armazenado dentro de si, o que poderá desencadear em certo nível de ansiedade e uma série de preocupações subseqüentes. Desta maneira, esta pessoa reforça e recria, neste momento, a realidade interna dela. Outro colega de trabalho que foi marcado por situações passadas de abuso, injustiça e humilhação poderá interpretar a “cara feia” do chefe como mais uma agressão sofrida a ele, o que reforçará ainda mais a indignação e a raiva dentro si e a recriação de sua realidade interna. Um outro colega de trabalho que sofreu abandono e rejeição no passado e que, no seu sistema de crenças, não acredita que é digno de receber a estima de outras pessoas, poderá interpretar a “cara feia” do chefe como mais uma desaprovação à sua pessoa e reagir estimulado pela angústia e pela tristeza que se encontram dentro de si relacionadas com a necessidade de ser bem quisto pelos outros, reforçando e recriando neste momento a sua realidade interna. Todo este processo, na maioria das vezes, acontece de maneira inconsciente e cada um destes colegas de trabalho acreditará na ilusão da sua própria realidade interna, gerando mais stress para
as suas vidas, reagindo e tomando atitudes baseadas nestas crenças, recriando, perpetuamente, a sua própria ilusão individual.
A nossa personalidade cria a realidade externa através das crenças e dos padrões de reações emocionais condicionados pelas experiências passadas e reforça a ilusão do passado a cada novo momento.
(retirado de www.eradourada.com.br)
PERSONALIDADE E CRENÇAS LIMTANTES
A realidade externa nunca é o que acreditamos que ela nos parece ser, ela é, apenas, um espelho da nossa realidade interna. Nossa realidade interna é formada a partir da percepção e interpretação que a nossa personalidade faz da realidade externa...
Nossa personalidade é constituída por um conjunto de crenças que fazem parte de nossa mente que estabelece uma maneira personalizada de conceituarmos e de interpretarmos a nós próprios, às outras pessoas, aos eventos e à vida em geral, ou seja, à realidade externa. Este conjunto de crenças que constitui a nossa personalidade foi formado a partir de todas as experiências que tivemos no passado.
Todos nós passamos por diversas experiências no passado, entre elas: perdas, frustrações, enganos, rejeição, abandono,humilhação, incompreensão, privação, perseguição, injustiça, punição, traição, fracassos, erros, abusos.
No momento em que a experiência é vivenciada podemos reagir com diferentes emoções ou sentimentos, entre eles: medo, raiva, tristeza, culpa, mágoa, solidão, impotência, ciúme, desgosto, vergonha, revolta, repugnância, inveja, desespero, impaciência, intolerância, incapacidade, desilusão, desesperança, menos-valia, apatia, orgulho, desânimo, insatisfação, auto-reprovação, auto-desgosto.
A combinação de uma determinada experiência passada com a emoção ou sentimento, vivenciado no momento da experiência, formata uma crença dentro de nossa mente, que poderia ser:
- Os outros não são confiáveis;
- Eu não sou amado / considerado / desejado;
- Eu sou inferior / superior aos outros;
- Eu não sou bonito / capaz / bom o suficiente / inteligente;
- Eu sou responsável pela felicidade / infelicidade dos outros;
- Os outros são responsáveis pela minha felicidade / infelicidade;
- Eu não mereço ter dinheiro / poder;
- Eu não mereço o carinho / amor / consideração / atenção / respeito dos outros;
- Se eu for fiel ao que eu quero / ao que eu gosto / a quem eu sou não serei aceito pelos outros;
- Eu sou um peso para os outros;
- A vida é dura / viver é sofrer / tudo é muito difícil;
- Eu só faço besteira;
- Eu não sou capaz de tomar decisões corretas;
- Eu não sou compreendido;
- Não é seguro expressar os meus sentimentos;
- Eu não posso errar;
- Eu tenho que ser perfeito para receber o amor/ a consideração dos outros;
- Eu preciso lutar ou mostrar a minha força para ter o amor / a consideração / o respeito dos outros;
- Eu mereço sofrer;
- Os homens/as mulheres não são confiáveis
- Eu não sou importante;
- Eu sou uma decepção / imperfeito / burro / fraco / indefeso;
- Eu tenho que lutar muito pra conseguir o que quero;
- Eu preciso do amor de uma determinada pessoa para ser feliz;
- Eu sou uma pessoa má;
- Eu não quero estar aqui.
Estas crenças formam filtros que nos impedem de ver a realidade atual como ela realmente é, ou, como preferem os orientais, estas crenças são os véus de Maya, da ilusão, que encobrem a verdadeira realidade.
A somatória destas crenças formata um “programa” em nossa mente que nos induz a interpretar a realidade atual de uma maneira distorcida e nos condiciona a reagir às experiências do momento presente da mesma maneira que reagimos no passado, por exemplo: em um ambiente de trabalho, cada funcionário pode criar uma diferente realidade ao ver o seu chefe de “cara feia”, assim, uma determinada pessoa que vivenciou experiências passadas que a condicionaram a desacreditar na sua própria capacidade, poderá interpretar a “cara feia” do chefe acreditando que ele está insatisfeito com o desempenho dela e reagir estimulada pelo sentimento de insegurança que se encontra armazenado dentro de si, o que poderá desencadear em certo nível de ansiedade e uma série de preocupações subseqüentes. Desta maneira, esta pessoa reforça e recria, neste momento, a realidade interna dela. Outro colega de trabalho que foi marcado por situações passadas de abuso, injustiça e humilhação poderá interpretar a “cara feia” do chefe como mais uma agressão sofrida a ele, o que reforçará ainda mais a indignação e a raiva dentro si e a recriação de sua realidade interna. Um outro colega de trabalho que sofreu abandono e rejeição no passado e que, no seu sistema de crenças, não acredita que é digno de receber a estima de outras pessoas, poderá interpretar a “cara feia” do chefe como mais uma desaprovação à sua pessoa e reagir estimulado pela angústia e pela tristeza que se encontram dentro de si relacionadas com a necessidade de ser bem quisto pelos outros, reforçando e recriando neste momento a sua realidade interna. Todo este processo, na maioria das vezes, acontece de maneira inconsciente e cada um destes colegas de trabalho acreditará na ilusão da sua própria realidade interna, gerando mais stress para
as suas vidas, reagindo e tomando atitudes baseadas nestas crenças, recriando, perpetuamente, a sua própria ilusão individual.
A nossa personalidade cria a realidade externa através das crenças e dos padrões de reações emocionais condicionados pelas experiências passadas e reforça a ilusão do passado a cada novo momento.
(retirado de www.eradourada.com.br)
Refletindo com Osho
"A partir deste momento, comece a pensar em você como causa de sua vida e de seu mundo. Este é o significado de ser um buscador: assumir total responsabilidade pelo seu próprio ser. A infelicidade não tem causa externa; a causa é interna. Você insiste em atirar a responsabilidade para fora de si mesmo, mas isso é apenas uma desculpa. Sim, a infelicidade é desencadeada de fora, mas o exterior não a cria. Quando alguém o insulta, o insulto vem de fora, mas a raiva está dentro de você. A raiva não é causado pelo insulto, não é o efeito do insulto. Se não houvesse a energia da raiva em você, o insulto permaneceria impotente. Ele teria simplesmente passado, e você não teria se perturbado por ele. Causas não existem fora da consciência humana, elas existem dentro de você. Você é a causa da sua vida, e entender isso é entender uma das verdades mais básicas, entender isso é começar uma jornada de transformação" - Osho
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